Alguém tem aí um dicionário de gastronomia (2)

Não sou um homem refinado, mas sei escolher as minhas amizades. Minha amiga Simone Gondim leu (alguém lê!!!!) o blog e, generosa, esclareceu alguns dos pratos citados (aqueles do release que recebi de uma empresa que prepara banquetes).

Aí vão as dicas da Chef Simone:

"Acabei de ler o post das comidinhas. Vai uma ajuda rápida (tudo bem que não sou exímia cozinheira, mas ser do sexo feminino me dá uma certa vantagem no quesito frescura). Shitake é um tipo de cogumelo - delicioso, alias; Feijão refrito e nachos são da cozinha mexicana (o primeiro é parecido com uma pasta de feijão, recheia burrito, taco e serve de molho para nachos; os tais nachos são iguaizinhos a doritos); Chutney é um tipo de molho; Grana padano é um queijo; Wrap é feito com uma massa fininha, que parece de panqueca, enrolada com recheio; Vol au vent é uma massa folhada, assada e recheada. E Baby rúcula é palhaçada".

Não concordo com o tratamento agressivo dispensado à baby rúcula, mas agradecemos, todos nós, os analfabetos gastronômicos!!

Alguém tem aí um dicionário de gastronomia?

Meus amigos, definitivamente eu não sou um homem sofisticado. Não posso sequer passar na porta de grandes banquetes, cheios de pessoas importantes. Amaury Jr. deve ter nojo de mim. Jamais farei parte de uma tropa da elite.
Recebi um release de uma empresa que organiza banquetes. E fiquei assustado – cheguei até a perder o apetite – com a minha ignorância com relação a alguns pratos oferecidos no pacote para Natal e Ano Novo.
Eu preciso entrar urgentemente para um telecurso da alta gastronomia!
Peço perdão por vocês lerem o blog de um homem sem nenhuma sofisticação.
Se alguém puder me informar a composição de alguns dos pratos abaixo, serei eternamente grato.

- Feijão refrito (??)
- Nachos crocantes
- Sardella
- Chutney de berinjela e pão sueco
- Caponata italiana e crackers
- Tapenade e crackers
- Shitakes marinados no azeite trufado
- Stick de gouda com Parma e figos em redução de vinho do porto
- Roll de Parma com queijo de cabra e figos secos
- Wraps de rosbife com molho dijon e baby rucula
- Makimono de búfala com tomates secos e rucula ao pesto de manjericão
- Vol au vent de aspargos frescos com crispy de parma
- Vol au vent de funghi com alho poró e grana padano
- Vol au vent de lagostins
- Choux de hadock cremoso
- Linzer torte de damasco
- Tarte tartin de manga com coco
- Financier de castanhas
- Espinafre cru com shitake, grana padano (???) e vinagrete de nozes
- Mousse de foie orgânico (?????) com compota de frutas silvestres
- Taboule de quinua real (????) com queijo de cabra

Ah, um dos pacotes oferecia ainda uma singela iguaria: Pirulito de prestígio!
É justamente o que me falta para saborear os pratos acima: prestígio!
Ficarei chupando o dedo.

O amigo do Marimbondo Ducal

Vocês devem achar que eu persigo a coleção "Autênticos Insetos de Coleção".
Não é verdade. Não é perseguição nem recebo nada para falar sobre ela aqui no blog. É interesse jornalístico: a cada fascículo ela nos ensina uma coisa nova.
Hoje topei com o fascículo número cinco, anterior ao do Marimbondo Ducal. E conheci um grande personagem: DICRANOCÉFALO DE ADAMS.
É da família das cetônias - quando tudo levava a crer que seria da Família Adams, parente distante do chiclete.
Agora peço sua atenção para o texto de apresentação do bichinho na capa do fascículo (texto transcrito na íntegra, sem alterações):

"HABITA NA CHINA E NA CORÉIA, PERTENCE À FAMÍLIA DAS CETÔNIAS E CARACTERIZA-SE PELOS SEUS DOIS MAGNÍFICOS CHIFRES (?), QUE LEMBRAM OS DE UM CERVO".

Não sei se o "Dicrano" concorda com o adjetivo dado aos seus chifres. Não sei se essa opinião é dele. Chifre é uma coisa tão pessoal que só a própria pessoa pode falar sobre ele, não acham?

Marimbondo Ducal

Há algum tempo eu falei aqui sobre uma coleção de insetos que é vendida em bancas de jornal. O imponente nome é “Autênticos Insetos de Coleção”. O bicho vem dentro de um cubo de acrílico transparente. Ou já está morto ou é craque em apnéia.
Pois o fascículo seis, que está circulando no momento, é imperdível.
É o Marimbondo Ducal.
Aos (três) leitores “mais novinhos” do meu blog, aí vai o “contexto histórico”: DUCAL era uma loja de roupas masculinas que fez sucesso durante muito tempo. Não existe mais. Para azar do marimbondo.
Imagino o desânimo desse bichinho. Deve ter fechado um contrato vitalício com a Ducal, como o do Ronaldo Fenômeno com a Nike. O problema é que a loja não existe mais, mas ele, por algum motivo (contratual, talvez) ainda carrega o nome da loja.
Conselho de amigo: sai dessa, rapaz! Vida nova! A loja não existe mais, não há motivo para você continuar voando por aí com uma marca que não vai lhe dar mais retorno. Acho que você deve posar na Sandpiper, na Richards, e mostrar seu portfólio. Vai lá, se apresente, mostre o seu trabalho! Chega desse negócio de fazer figuração em coleção de banca de jornal!
Você nasceu para voar muito alto, rapaz!

P.S.: Na capa da coleção, consta a seguinte informação sobre o marimbondo Ducal: “Habita (?) a Ásia, pertence à família das vespas. E é um dos marimbondos maiores (?). Sua picada é muito dolorosa.
Malvado.

Plural barrado no pagode

Está na capa (é, na capa...) da possante revista “TV Novelas”:

FLAGRA! Junior e a namorada Scheila FICA aos beijos em samba no Rio.

Um blog que corrige injustiças

Vocês conhecem o blog http://www.autordesconhecido.blogger.com.br??
É uma bela e criativa idéia. Circulam pela internet vários textos atribuídos a autores famosos como Luis Fernando Veríssimo e Arnaldo Jabor. Pois o site corrige as injustiças e publica os textos mostrando os seus verdadeiros autores.
O slogan é: “Este blog existe para provar que o Autor Desconhecido não existe”.
Vale a pena uma passadinha por lá. Fica a sugestão.

Daslu da Tunísia elimina o Pachuca

Vocês viram o nome do clube que eliminou o mexicano Pachuca do Mundial de Clubes?
Etoile du Sahel.
É um clube ou uma boutique?