sábado, 7 de julho de 2007

O verso

Eu tento sempre destacar apenas um verso, para mostrar o que pode ser feito em apenas uma frase, mas em "A noite do meu bem", de Dolores Duran, isso é impossível. Um pequeno trecho de uma obra-prima (mas um dos versos eu fiz questão de destacar...)

Hoje eu quero paz de criança dormindo
E o abandono de flores se abrindo
Para enfeitar a noite do meu bem
Quero a alegria de um barco voltando
Quero ternura de mãos se encontrando
Para enfeitar a noite do meu bem

Lindas, maravilhosas e onipresentes.


Bia e Branca Feres, as gêmeas do nado sincronizado, estão em quase todas as capas de publicações que falam sobre os Jogos Pan-Americanos. Neste fim de semana elas estão na capa da Época.

Será que isso é positivo? Será que a exposição exagerada não afeta a preparação e a concentração das atletas? E se elas não confirmarem, em ação, a fama conquistada com os atributos físicos?
É claro que a exposição das irmãs ajudou a divulgar o nado sincronizado e elas transmitem uma imagem positiva. Nenhum problema. Mas não está demais???

A pira pirou!


Rosa Magalhães é uma grande carnavalesca. Isso ninguém discute. Mas a pira do Pan, por ela desenhada, é muito feia. A cerimônia de abertura do evento merecia algo melhor. E, cá entre nós, algo mais tradicional.
Precisava inventar tanto?

sexta-feira, 6 de julho de 2007

A "interatividade" de Daniel Dantas

Pérola extraída da revista Piauí, do bom perfil do banqueiro Daniel Dantas (Opportunity), de autoria de Consuelo Dieguez:

"Seu contato com os funcionários é quase inexistente. Ele chegou a sugerir a Verônica (sua irmã) que pedisse aos funcionários que não lhe dirigissem a palavra, nem mesmo um bom-dia (a irmã disse não)".

Comentário bom vira post!! (Sarriá, 25 anos)

Com a palavra, mais uma vez, o amigo Renato Nogueira, "sócio-atleta" deste blog,

Eu tinha 18 anos e o telefone tocou. Era uma namorada, chorando: “Acabou? Acabou mesmo? Mas não é justo acabar assim!”Ela não se conformava com a derrota do Brasil para a Itália, cinco minutos antes, na Copa de 82.

Porque o que doeu ali foi a consciência de que nunca mais veríamos aquele time. Foi a desilusão. O fim.Imediatamente um raciocínio incompleto se propagou desde o Sarriá: não valia a pena jogar bonito e perder. E a Seleção passou 12 anos a perder jogando feio.O trauma começou a se dissolver em 94. Se hoje esperam-se conquistas de Kaká e Ronaldinho Gaúcho, essa crença no talento renasceu com a vitória da geração de Romário e Bebeto.

Mas foi também em 94 que se criou a contagem regressiva no caminho do Brasil às finais de Copa. Pegou. Mas há uma segunda leitura quando se diz em triunfo “agora só faltam tantos”: há uma idéia de alívio. Hoje queremos sempre que falte pouco, como se todo jogo fosse apenas uma missão a cumprir. Em 82, cada jogo era um prazer. Queriámos que faltasse muito, que não acabasse mais. Talvez tivéssemos chegado quase a lamentar se aquele time fosse campeão. Teria sido um outro fim. E não queríamos nenhum fim.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Sarriá, 1982: derrota fatal, despedida cruel

Hoje é o infeliz aniversário de 25 anos da derrota do Brasil para a Itália na Copa de 82, na Espanha.
Muita coisa poderia ter mudado no futebol mundial se a Seleção Brasileira tivesse ganho aquele jogo. Mas perdemos muito mais do que um jogo e a vaga na semifinal. E quem me lembrou isso, recentemente, foi o amigo Renato Nogueira.
- Perdemos aquele time para sempre. Aquela equipe nunca mais jogou junto. Ela acabou naquele derrota.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Que fase!

Luxemburgo tomando nó tático do Professor Roth?!?!
Xiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Cadê você, Miguelão?

Em tempo de Jogos Pan-Americanos, é hora de lembrar de quem está de fora da grande festa. Alguns pequenos países das Américas, que não são independentes e não possuem comitês olímpicos, não eviarão representantes ao Rio. E um deles é São Pedro e Miguelão, uma possessão dinamarquesa.
Nos próximos dias o blog estará homenageando outras potências ausentes.

Bola fora

Título de uma das notas no site www.brasilnopan.com.br, do Ministério do Esporte:
"Tandy, foi ouro no vôlei nas Olimpíadas de Barcelona 92"
Além de ganhar um "y", Tande está (mal) acompanhado por uma vírgula...


terça-feira, 3 de julho de 2007

A frase

Os grandes frasistas estarão sempre aqui no blog. E para começar escolho uma frase lembrada recentemente por Paulo Roberto Pires no site "No Mínimo". É de Nelson Rodrigues. Para o Anjo Pornográfico, o verdadeiro sofrimento não podia ser bem comportado e discreto.

"A verdadeira dor dança mambo".

Revista Brasileiros

A revista "Brasileiros" (Hélio Campos Mello e Ricardo Kotscho) chega às bancas nesta quarta-feira, dia 4.
A capa é o ator Lázaro Ramos e o número de estréia traz também uma entrevista com o jornalista e escritor Gay Talese.

Lembra dele?

Leandro Ávila, que jogou por Flamengo, Botafogo, Vasco e Fluminense, é o novo técnico do CFZ, do Rio.

Nota triste

O "No Mínimo" era um espaço de inteligência na internet. Morreu por falta de patrocínio. Uma pena. Mas alguns dos colunistas já estão com blogs na rede, como Carla Rodrigues (http://www.carlarodrigues.com.br/)

segunda-feira, 2 de julho de 2007

O verso

E o mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

("Paciência" - Lenine e Dudu Falcão)

Bruno Tolentino

O texto abaixo é do meu amigo e irmão Paulo Maurício. Vale a pena.

"A morte, esta semana, do poeta Bruno Tolentino, me trouxe uma lembrança à memória. Em 97, na Laura Alvim, eu participei de um curso ministrado por ele, em parceria com o Carlos Heitor Cony. Lembro que ambos defendiam e procuravam passar a seguinte idéia, que, embora a princípio pareça até simplória, é sempre válida para pessoas como nós, que ganham a vida escrevendo: 'Antes de escrever, tenham a absoluta certeza DO QUE VCS QUEREM MESMO falar. Depois, tenham a absoluta certeza de COMO farão isso. A partir disso, o jogo está ganho' ".

Vcs não acham?

O goleiro Doni mostrou grande intimidade com a rede no intervalo de Brasil e Chile (para quem não viu: ele ajudou a consertar a rede, que arrebentou após ser puxada por um jogador chileno).
Sei não, goleiro que entende muito de rede...Goleiro tinha que entender mais de bola, né?

Calma, gente!

A galera do Fogão anda preocupada, mas sem razão.
Se o Joaquim Roriz for cassado, o Dodô não é o suplente dele. O artilheiro fica até o fim do Brasileiro.

Não é verdade!

Aquele conhecido político brasileiro não vai desfilar com a bandeira das Ilhas Cayman na cerimônia de abertura do Pan!
É boato de gente maldosa, sem amor no coração.

domingo, 1 de julho de 2007

Jairzinho na mesa-redonda da TVE

"Revolucionei o futebol com a minha condição aeróbica e anaeróbica".
É isso
.

Dicas (ninguém pediu, mas eu dou...)

Indicação do meu amigo Pedro Nogueira.
CD "Quem vai comprar nosso barulho". Já ouviram?
"As Chicas". Fernanda, Amora, Isadora e Paula.
As duas primeiras são filhas do eterno Gonzaguinha.
Comprei o barulho delas. É bom, é bom demais.


Otimismo

Vejo a tabela e está lá: 20 pontos.
Vinte pontos fundamentais na luta contra o rebaixamento!
Vamos escapar de novo!

Papiro

Repararam que a arte do blog é meio amarelada? Parece papel velho...
Achei legal. E você? (que mico...vai ficar essa pergunta aí e logo abaixo "0 comentários")

Brasil 3 x 0 Chile

Um pensa e nove correm.
E o Doni...Ah, o Doni...

Foto?


Como é que se coloca foto no blog?
Pelo menos por enquanto, será um blog sem foto...
Bruno Neves, nomeado hoje meu assessor de assuntos tecnológicos para blog (ele ainda não sabe que foi nomeado...), vai me ensinar.
Deve ser difícil. Mas eu vou tentar.

Seja bem-vindo!


Sempre falei que jamais teria um blog.
Mas aí deu vontade.
Antes que perguntem (até parece que a curiosidade vai ser enorme...), desde já adianto que "Joio&trigo" não tem qualquer intenção de rimar com Rodrigo. Nem teria cabimento, né?
É "Joio&Trigo" pois pretendo falar de joio...e trigo. E não pretendo separá-los.

Aliás, fazer um blog pessoal é achar que alguém se interessa por aquilo que você escreve. Cabotino, não acham? Mas todo jornalista acha que todo mundo quer saber o que nós fazemos. Bobinhos...
Vou escrever sobre o que eu acho, sobre o que eu vejo, sobre o que eu ouço.
Se não for legal para ninguém, pelo menos vai ser divertido para mim. Terapia, ok?
Não aconselharia, mas se você chegar, seja bem-vindo.
Pode comentar, xingar, esculhambar. Ah, pode me chamar de cabotino também.
Prometo não tomar o seu tempo. Mas se tomar, não vou devolver. Vou guardar de recordação.

Um beijo. Um abraço.