sábado, 31 de maio de 2008

Perguntaram? Eu respondo!!

Adesivo que vi em um carro ontem à noite: "Deus é Fiel. E você?"
Eu?????
Eu sou Sport!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


sexta-feira, 30 de maio de 2008

O príncipe e o bobo

Tenho certeza de que o Edmundo raspou a cabeça para provocar o Romário, que toma remédio contra queda de cabelo...
Que coisa feia...E eles eram tão amigos...Não dá para entender...Será que é ciúme por causa da estátua?


quinta-feira, 29 de maio de 2008

A frase: Raduan Nassar

Para quem gosta de jornalismo, eu aconselho: a revista Caros Amigos fez uma ótima edição especial de homenagem ao seu fundador, Sérgio de Souza, falecido no mês passado.
Os amigos relembraram grandes momentos da carreira do jornalista e, de tudo o que foi dito, eu destaco a última frase da publicação. O autor é o grande escritor Raduan Nassar.
- No mundo real que está aí, Sérgio de Souza era uma ficção.


Ah, é Edmundo!!!

Essa é do meu amigo Duda Monteiro:
- Edmundo entrou para a história. Bateu o primeiro pênalti por cima da barreira...da barreira do Vasco!!


quarta-feira, 28 de maio de 2008

Intolerância (2)

Tem um argumento novo por aí.
Muito interessante. Muito pertinente.
Ontem, numa banca de jornal em Vila Isabel, ele me foi apresentado novamente. Passava eu pela banca e fui ferido por essa "bala perdida verbal".

A tese é a seguinte: se o Fluminense ganhar a Libertadores, o Botafogo, que passaria a ser o único clube carioca sem a conquista, se tornaria um time pequeno. Um América. Ameriquinha, para ser mais exato. Um Banguzão.
Essa tese, para alguns, tem um desdobramento ainda mais trágico: o Botafogo acabaria. Ficaria tão inexpressivo que acabaria. Uma chama que se apagaria.

O Botafogo vai acabar! (e ainda vão colocar a culpa no Perivaldo, aquele cachorro com a estrela no pêlo...tadinho dele e de sua patinha fria...).
Estranho. Eu achava que o que mantinha um clube vivo era a ligação com os seus torcedores. Mas me enganei. O sucesso alheio é fatal. Só os "dinossauros" não entendem essas coisas modernas. O mundo mudou para melhor, otários!
Em primeiro lugar, os maiores esforços para acabar com o Botafogo partem de dentro do próprio clube. Nos últimos anos tivemos alguns Hércules e seus 12 trabalhos que atuaram com competência para alcançar esse objetivo. Quase conseguiram...
Mas quero voltar ao argumento acima. Se o Fluminense for campeão o Botafogo vai acabar!! Alvinegros, aproveitem!!!!É só até o fim da Libertadores (eu acho que vai dar Fluzão)!! Depois não tem mais!!

Tenho medo desse tipo de raciocínio. Não por causa do Botafogo. Tem muita coisa mais importante do que o Botafogo e o futebol.
Tenho medo do que está por trás desse raciocínio.

"Você não TEM, então não faz parte".
"Você é inferior, portanto não pode sentar conosco".

"Você ganha mal, então você é um merda".
"Você não tem um carro do ano, então você está por baixo".
"Você não tem título, glória, louros, currículos, então não será ouvido, convidado, amado".

Tenho medo desse tipo de coisa.
Quem conhece um pouquinho de história sabe o que esse tipo de coisa já fez muito mal ao mundo.
Toc, toc, toc.

P.S.: Sempre tive simpatia pelo Manchester United. Se o Fogão, acabar, serei Manchester. Espero que os amigos do Botafogo da Paraíba e do Botafogo de Ribeirão Preto não fiquem magoados. Mas é que o mundo é uma Liga dos Campeões. E eu não quero torcer para mais um clube que pode acabar. Aí vou virar pé-frio. Vocês entendem, né?


Intolerância (1)

Por que o Fluminense não pode eliminar o Boca Juniors?
É proibido?
Detalhe: eu não torço para o Fluminense. Nem tenho parente tricolor.
Por que o Fluminense não pode ser campeão da Libertadores?
Por que não tem "tradição em competições internacionais"?
Onde se compra isso?
Ou é impossível comprar e só está ao alcance dos "eleitos"?
O possante Once Caldas tinha tradição quando derrotou o Boca e foi campeão?

Qual foi o time que se sagrou campeão da Libertadores já com "tradição em competições internacionais"?
Quem formulou esse argumento é o mesmo cara que pede dois anos de experiência para estagiários?


Rivalidade é uma coisa gostosa quando fica na gozação, quando gera uma gargalhada, quando anima um ambiente, quando descontrai e aproxima as pessoas. Vale secar o adversário? Claro que vale, faz parte.
Mas sem mostrar os dentes.
Quando isso começa a virar uma sensação de angústia diante da iminente vitória do outro (contra outro time!!!), quando as pessoas se dizem sinceramente apavoradas porque "eles vão ganhar, não tem jeito", vira doença. Raiva. Intolerância.
Quando sai do plano normal, é coisa de gente que compensa frustração pessoal com futebol. Futebol é fonte de prazer, não de realização. A minha felicidade nos pés do Diguinho!?!?! Eu, hein!!! Deus me livre!!! Mas para perceber isso há de se ter um pouquinho de talento para viver. E ter esse talento, eu garanto, é um pouquinho mais difícil do que ter "tradição em competições internacionais".


Eu cresci vendo o meu time tomar pancada. Mas nem por isso deixei de gostar de futebol, muito pelo contrário.
Talvez isso tenha me tornado mais ecumênico? Mais babaca, talvez? Cresci admirando os outros e isso me deixou meio "bundão"? O espírito de derrotado amolece a alma, torna alguém mais compreensivo? As derrotas do meu time me tornaram um cara mais tolerante? (que argumento inteligente, não?).
É bem possível que isso tudo seja verdade.
Graças a Deus.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O verso: "Mulher sem razão"

Essa é para todo mundo que sonha, sonha, sonha....mas tem dificuldades para “tirar o avião do chão” (e nesse grupo está incluído o blogueiro aqui...).
No cd “Maré”, de Adriana Calcanhoto, lançado recentemente, um dos bons momentos é a música “Mulher sem razão”, do trio Dé, Bebel Gilberto e Cazuza. E um dos versos....Bem, não cabe comentário. Basta transcrevê-lo:

Sonhar só não dá em nada

É uma festa na prisão



A letra: "Novidade" (Rodrigo Maranhão)

É fera. O nome dele é Rodrigo Maranhão, compositor que já foi gravado por Maria Rita ("Caminho das Águas" e "Recado"). O ótimo cd da ótima Roberta Sá tem "Novidade", mais uma jóia do fino artesanato musical de Maranhão.
É uma daquelas músicas que dão saudade quando acabam de tocar. Aliás, um dos versos diz que "a saudade é de matar".

"NOVIDADE" (Rodrigo Maranhão)

Devagar...
esquece o tempo lá de fora
Devagar...
esqueça a rima que for cara.

Escute o que vou lhe dizer,
Um minuto de sua atenção:
Com minha dor não se brinca,
já disse que não
Com minha dor não se brinca,
já disse que não.

Devagar
Devagar com o andor
Teu santo é de barro
E a fonte secou.

Já não tens tantas verdades pra dizer
Nem tampouco mais maldades pra fazer
E se a dor é de saudade
E a saudade é de matar
Em meu peito a novidade
Vai enfim me libertar