sábado, 1 de setembro de 2007

Balanço do xilindró em Penápolis

PENÁPOLIS (SP) - No programa matutino de sexta-feira, a Rádio Difusora de Penápolis atualizou o número de presos na cadeia da cidade: 16 presos. Pela seriedade do locutor ao anunciar o scout, achei que tinha de dividir isso com vocês.


sexta-feira, 31 de agosto de 2007

"Terceira Idade arrombada em Avanhandava"

PENÁPOLIS (SP) - Você acabou de ler a manchete de um jornal de Penápolis na última quinta-feira.
Calma, gente! A integridade psico-sócio-cultural-sexual dos velhinhos de Avanhandava está intacta. Arrombaram a sede da entidade na simpática cidade do interior de São Paulo, aqui pertinho de Penápolis.
Ô ladrão, safado: um dia você vai ficar velho também, viu? Malvado.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O tomate da Pantanal

PENÁPOLIS (SP) - Estou em Penápolis, interior de São Paulo. Onde é? Você não sabe???? É perto de Araçatuba, Birigui e Glicério (lindo nome).
Melhorou? Já se localizou?
Estou aqui a trabalho. Achei que essa explicação já estaria implícita na afirmativa "Estou em Penápolis", mas uma ressalva é como papel higiênico: pode sobrar que sempre vai ser útil.
Mas antes de falar de Penápolis eu gostaria de descrever duas experiências no meu trajeto desde a Cidade Maravilhosa. Desembarquei em Congonhas (o que já é uma vitória) e peguei um avião da Pantanal, com escalas em Bauru e Araçatuba (bom, né?). Depois, mais 50 km de carro até Penápolis. Táxi dirigido pela senhora Márcia Regina, que parecia irmã da Fafá de Belém. Sem aquela risada, graças a Deus.
Mas o que eu queria revelar é algo mais surpreendente. O avião da Pantanal tinha hélice. Desculpa, mas isso me surpreendeu, pelo visto sou um desinformado sobre aviação (se eu espalhar muito isso por aí posso parar na ANAC...). Eu pensei que não existiam mais aviões com hélice. Eu achava que só encontraria uma hélice num museu. Ou num brinquedo.
Já desapontado com a hélice (desapontado e preocupado), eis que a moça da Pantanal (bonita, por sinal), me serve o almoço. Carne assada fria (coisa moderna) com uma salada de macarrão com azeitonas (fria e também moderna). Junto veio uma cumbuca (cumbuca é do tempo da hélice) com uma salada composta de beterraba (odeio), vagem (odeio especificamente a que veio na cumbuca) e ele...o tomate.
Meus caros, nunca vi um tomate com aquele aspecto. E eu gosto de tomate. Um vermelho desanimado, uma fisionomia pálida, uma falta de esperança na vida. Tranquilizei-o ("não vou lhe comer"), puxei assunto, mas ele não queria nada. Era um tomate derrotado. Ali, jogado na beterraba, sem projeto de vida. Uma coisa triste.
Se a janela abrisse, eu o jogaria na hélice, em pleno vôo. Tenho certeza de que essa era a vontade dele. Ele não queria mais viver.
Mas eu quero. Por isso não o comi.

domingo, 26 de agosto de 2007

Arbitragem: os clubes são omissos

Os dirigentes reclamam, dão "piti", ficam desesperados, desferem socos na mesa (com fez Roberto Horcades, do Fluminense, no sábado, após o jogo contra o Grêmio). Tudo bem. Mas o que concretamente já fizeram os clubes para dar um basta no problema das arbitragens? Nada. Rigorosamente nada.
O prejudicado de hoje é o beneficiado de amanhã. E de casuísmo em casuísmo eles vão empurrando com a barriga. Os dirigentes preferem os holofotes das reclamações do que uma ação integrada, com união entre os clubes, para dar um basta nesta situação.
Toda e qualquer empresa que vê a sua atividade ameaçada por problemas externos se articula para tentar resolvê-los, individualmente ou através das entidades.
E o que os clubes de futebol já fizeram de efetivo para tentar resolver um problema que atinge a todos ao interferir nos resultados?
Nada. Rigorosamente nada.