domingo, 16 de dezembro de 2007

Compras de natal: "Qualquer coisa meu nome é..."

Sábado, 15 de dezembro. E o otário aqui foi às compras de Natal. E logo percebi que existe uma tribo ainda não estudada pelos antropólogos: a tribo-dos-vendedores-que-não-querem-perder-o-cliente-que-entra-na-loja-só-para-dar-uma-olhadinha. E essa tribo tem um dialeto de poucas palavras, mas muito peculiar. A frase-símbolo desse dialeto é:
"Qualquer coisa meu nome é...."
"Qualquer coisa meu nome é...." significa: "Se o senhor mudar de idéia e não quiser dar só uma olhadinha, e decidir comprar alguma coisa, meu nome é fulano. Me procure pois assim eu ganho a comissão".
Ontem eu ouvi a frase três vezes, nos shoppings Tijuca e Iguatemi, na zona norte do Rio.
"Qualquer coisa meu nome é Clayton"
"Qualquer coisa meu nome é Sidnei"
"Qualquer coisa meu nome é Felipe Dias" (será que a mania dos nomes compostos do futebol já chegou à tribo dos vendedores????)
Bem, se você resolver ler outra nota do blog além desta, qualquer coisa meu nome é Rodrigo, pode me chamar de Rodrigão e estou às suas ordens. Não vou ganhar comissão, mas a audiência do "Joio&Trigo" agradece.

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