quarta-feira, 18 de julho de 2007

Acorda, Parreira!

Carlos Alberto Parreira foi visitar a Vila Pan-Americana nesta quarta-feira e perdeu a clássica chance de ficar calado. Entrevistado pelo repórter Lúcio de Castro, do Sportv, disse que o ambiente da vila era muito legal, mas diferente do futebol, onde tudo é mais "profissional'.
Qualé, Parreira? Depois daquele festival de lambança, de treinos de colônia de férias que você comandou na Alemanha no ano passado, ainda diz isso?

Se você incluiu a realidade brasileira na sua análise, Parreira, pisou na bola - como o seu time, no ano passado. Falta ao jogador brasileiro (não posso aprofundar análises sobre jogadores de outros países, pois não os conheço com profundidade) justamente o compromisso que o dito atleta amador tem com o seu esporte. Aliás, isso é extensivo também aos técnicos, que no esporte amador são muito mais estudiosos.
O "craquinho" que pintou ontem, sem história e com dois gols bonitinhos, já se acha no direito de ter privilégios uma semana depois. Parreira sabe que no futebol é assim. É óbvio que no esporte amador também pode nascer o "marrento-sem-motivo-para-ser-marrento". Mas a produção da "Fábrica de Monstros do Futebol" é em série e muito mais grandiosa.
Dedicação, suor e empenho sem apoio, sem grandes salários e patrocínios. Essa a realidade de boa parte dos atletas que Parreira visitou nesta quarta na Vila Pan-Americana. Bem diferente da realidade do mundinho do futebol, onde qualquer "pereba" pode ganhar mais do que um atleta olímpico e reclama quando treina em dois períodos. E mal conhece o adversário que vai enfrentar no domingo.
A palavra é compromisso, Parreira. Quem tem compromisso é profissional. E já está na hora do futebol PROFISSONAL ter um poquinho mais de ESPÍRITO AMADOR. Não vai fazer mal a nenhum "boleiro". Isso só vai torná-los mais PROFISSIONAIS.




Um comentário:

Anônimo disse...

Parreira é um merda, uma página virada, graças a Deus.